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Nadja Pereira

O PRANTO E O VENTO
Nadja Pereira, 1975
 

Meu dia hoje está triste
tudo parece chorar
não há mais luz onde havia
e a noite chegou sem luar
o vento chegou de mansinho
e não te encontrou no caminho
pois teu perfume não veio.
O pranto chegou de leve,
e em silêncio, bem quietinho,
se abrigou no meu seio...

​(este lamento é cantado por Hânya no documentário Lua Nova do Penar)

trecho de entrevista de Nadja Pereira para o documentário Lua Nova do Penar, sobre o pai, Hiram de Lima Pereira. Bruta, sem edição.


Ela fala sobre as composições da mãe, Célia Pereira, e toca Falando ao Coração.


 

Voz: Sacha Lídice
Guitarra: Maestro Joca Costa

SORRISO E SAUDADE 

Nadja Pereira

 

Quando seu sorriso tão bonito
Enchia a sala de guizos e de alegria
A vida ficava tão linda
Somente um sorriso existia
Toda alegria da vida
Você trazia e a tristeza partia
E você chegava
E a vida ficava tão linda
Somente um sorriso existia

Hoje a ausência sofrida
Minh'alma dorida ferida sem calma
Só resta a tristeza que invade a lembrança
Daquele sorriso e uma grande saudade...

Poema de Nadja Pereira para ser cantado com a música Romance de Amor. Escrito dias depois do desaparecimento do pai, Hiram de Lima Pereira, em São Paulo e gravado para o documentário Lua Nova do Penar.

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